Mini-Reviews: Quadrinhos de Março – Parte 1

Pessoal, não queremos falar só sobre cinema! Aliás, Bruno e eu conversamos mais sobre quadrinhos do que sobre qualquer outra coisa. Então estamos tentando pôr em prática um ritmo de leitura maior (e de escrita também) pra compartilhar nossas opiniões sobre a nona arte aqui. Então lá vai uma rodada de quadrinhos lidos este mês! E Não tem só Marvel, tem algo da Vertigo e da Wildstorm também!

Thor: Em Busca dos Deuses

Nossa, muito chato! O Thor talvez seja um dos personagens que eu menos goste de ler porque ele tem aquela sua arrogância divina (trocadilho), sempre antes de dar um golpe faz um enorme discurso sobre como é poderoso e como ele irá humilhar seu adversário e blá blá blá.

Além disso, o roteiro desse arco é muito mal desenvolvido e tudo é muito mal arrastado. Até a arte do Romita Jr., que eu gosto bastante, aqui não chama atenção. Ah, e essa edição da Salvat não tem final. Um dos piores volumes da coleção.

Authority Volume 1

Sou muito fã do Warren Ellis e eu estava muito ansioso pra ler isso aqui. E é sensacional! Acho incrível como o Ellis consegue desenvolver enredos complexos no meio de tanta porradaria! Esse encadernado reúne os dois primeiros arcos da série, e é recheado de cenas de ação de encher os olhos num trabalho de arte magnífico de Bryan Hitch.

Mas com certeza é uma leitura densa e pra uma total compreensão de todos os conceitos apresentados pelo escritor aqui é necessário mais que uma leitura. E essa leituras extras eu certamente farei com gosto!

Homem-Animal Volume 2 – Origem das Espécies

As coisas aqui ficam bastante complicadas. Grant Morrison começa a pirar nessa aclamadíssima passagem pelo personagem e você não vai entender quase nada!

Mas isso é feito de propósito pelo genial Morrison que quer deixar o leitor sedento pelo próximo volume e todas as respostas. Aqui, diferente do primeiro volume, tem capítulos que se interligam, diminuindo as histórias fechadas em si.

Particularmente acho que esse é o único ponto fraco dessa parte do grande arco do Morrison, porque achei essas histórias contínuas um pouco longas. Mas de qualquer forma esse quadrinho é genial e merece ser lido e relido sempre. Ansioso demais pelo próximo volume.

Bem Vindo de Volta Frank – Parte 2

É impressionante como o filme do Justiceiro do Thomas Jane (Sim, aquele do John Travolta também) tem cenas tiradass quase que inteiramente desse arco do personagem! Garth Ennis concluí esse excelente arco do personagem, mesmo que essa parte seja um pouco inferior ao primeiro volume.

O humor negro, ponto altíssimo da primeira parte, diminui aqui e todo o arco dos outro vigilantes foi mal finalizado ao meu ver (Espera uma grande cena de ação, mas foi resolvido no sangue frio do Castle). Mas ainda sim esse arco é fantástico e a recomendação é alta! Ah, e os extras desse volume pela Salvat são bem legais, com todo o argumento do Garth Ennis para a história.

Invasão Secreta

Bem divertida de ler. Brian Michael Bendis teve um feliz passagem pelos vingadores, apesar de não ter sido o responsável pelo ápice do grupo nos últimos anos (leia-se Guerra Civil). Aqui, Bendis executa algo planejado lá atrás em A Queda e transforma todo o plot em um épico de splash pages desenhadas com competência por Leinil Francis Yu.

Mas eu tenho problemas com mega-sagas, por que elas se concentram na ação e nas reviravoltas a todo momento e esquecem de oferecer um bom arco narrativo pros personagens. Esse plot todo poderia dar uma grandiosa narrativa de espionagem, mas infelizmente (Ou felizmente, pra quem só gosta de ver o pau comer mesmo) é tudo concentrado na ação desenfreada de centenas de personagens. Ao fim da leitura, fica mesmo a enorme vontade de ler Reinado Sombrio, que infelizmente não sairá na coleção da Salvat, mas que certamente estará a versão Deluxe da saga estará na minha estante.

Então é isso pessoal! Logo mais sairá novos mini-reviews e leremos algo da DC também. Prometemos.

2 comentários em “Mini-Reviews: Quadrinhos de Março – Parte 1”

  1. Para gostar de ler Thor, experimente ‘O Carniceiro dos Deuses’, sem discursos chatos mas com arrogância e bravatas (porque sem isso, não seria o Thor).

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